ESCLARECIMENTOS E DICAS

o que é sangramento uterino anormal

O sangramento uterino anormal (SUA) é a alteração da menstruação que causa o aumento do volume, da duração e da frequência do sangramento. Cerca de 50% das mulheres com SUA estão na faixa dos 40 a 50 anos e 20% são adolescentes. Um fluxo menstrual normal dura de três a oito dias, com perda de 30ml a 80ml de sangue. O ciclo médio varia entre 24 e 34 dias. Quando um ou mais desses aspectos são alterados, é preciso ficar atenta, pois pode ser o caso de SUA.

Ter esse tipo de sangramento pode afetar seu dia a dia, limitando atividades e influenciando nos aspectos psicológicos, físicos e até sexuais, piorando a qualidade de vida. Em alguns casos, pode ser necessária a interferência médica para cessar o sangramento. Se você tem algum desses sintomas, procure o médico. Apenas ele pode diagnosticar o seu problema e indicar o melhor tratamento para o caso.

contraceptivos ajudam a controlar o sangramento uterino anormal (SUA)

O sangramento uterino anormal (SUA) atinge cerca de 1/3 das mulheres em idade fértil. Ele é caracterizado pela perda de um grande volume de sangue menstrual, o que pode, além do desconforto, provocar alguns problemas de saúde, como a anemia.

O DIU hormonal pode ajudar a reduzir e controlar o fluxo sanguíneo. Já o de cobre não é recomendado por aumentar o sangramento menstrual. Em alguns casos, as pílulas anticoncepcionais também podem ser indicadas para controlar a frequência do sangramento uterino anormal.

Caso você tenha sangramentos intensos e cólicas muito fortes durante o período da menstruação, converse com seu ginecologista. Ele poderá indicar qual é o tratamento ideal para você.

tenho fluxo menstrual intenso, posso estar com anemia

O fluxo menstrual intenso aumenta o volume diário de sangramento, pode apresentar coágulos maiores e, geralmente, dura mais de oito dias. Além de obrigar a troca do absorvente com frequência, ele causa uma série de sintomas que afetam a qualidade de vida, como cólicas, fadiga, falta de ar e anemia.

O tipo de anemia mais comum nas mulheres em idade fértil é a ferropriva, que é a deficiência de ferro. Quando isso acontece, falta também oxigênio e a pessoa pode sentir mais cansaço, dor de cabeça, tontura, irritabilidade e falta de atenção.

Alguns hábitos podem ajudar na absorção de ferro, como consumir bastante carne, principalmente a vermelha (cozida em panela de ferro), e tomar um copo de suco de frutas cítricas antes ou durante a refeição. No entanto, não faça nada antes de consultar o médico. Ele poderá fazer o diagnóstico e indicar o tratamento adequado para o seu caso.

é preciso um período de descanso após usar o DIU por muito tempo

Quando o dispositivo intrauterino (DIU) é retirado no caso da mulher desejar engravidar, a fertilidade retorna rapidamente. E também não há o risco de infertilidade, independentemente de quanto tempo ela use o método.

Se o prazo de uso tiver terminado, é recomendado remover o antigo DIU e inserir um novo imediatamente. Fazer a troca em um mesmo procedimento oferece menos chances de infecção do que realizar dois procedimentos diferentes. Além disso, a mulher pode engravidar durante o "período de descanso", antes do novo dispositivo ser colocado. Você não precisa retirar o DIU apenas quando o prazo terminar, mas também quando desejar engravidar.

É importante lembrar que o dispositivo não substitui os métodos de barreira. Só a camisinha masculina e a feminina protegem a mulher e o homem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), além de prevenir uma gravidez indesejada. Converse com seu médico sobre como usar cada um e veja qual agrada mais o casal.

Meu anticoncepcional pode causar dores de cabeça

As dores de cabeça são sintomas comuns em mulheres na idade reprodutiva. Em alguns casos, a pílula anticoncepcional promove a regularização do ciclo menstrual, o que ajuda no alívio das dores. Entretanto, o uso de alguns tipos de pílula pode também agravar os sintomas e causar até enxaquecas em algumas mulheres.

Isso ocorre porque a pílula contém hormônios, como o estrogênio e a progesterona, que podem afetar os processos químicos e físicos do corpo feminino, causando as dores de cabeça. Ter os níveis de estrogênio alterados pode agravar as dores, principalmente, antes do início da menstruação e no período da TPM (tensão pré-menstrual).

A solução pode ser o uso de métodos de contracepção que tenham dose hormonal baixa, como o dispositivo intrauterino (DIU) hormonal e algumas pílulas; ou nenhuma, como o DIU de cobre. Converse com seu médico e descubra qual a melhor solução para o seu caso. Não sofra mais com as dores de cabeça em cada ciclo menstrual!

Preciso parar de tomar o anticoncepcional antes de colocar o DIU

Se você toma a pílula corretamente e tem certeza que não está grávida, pode colocar o dispositivo intrauterino (DIU) a qualquer momento. Não é necessário esperar até a próxima menstruação nem utilizar outro método contraceptivo de apoio, pois o DIU passa a proteger contra gravidez assim que é inserido. O mesmo vale para quem tomou a pílula do dia seguinte. Caso use anticoncepcional injetável, pode colocar o DIU quando seria a próxima injeção.

O DIU é um contraceptivo de longa duração e pode ser uma boa opção para não tomar a pílula diariamente. No Brasil, há dois tipos, o de cobre e o hormonal. O primeiro pode ser usado durante 10 anos; o segundo, durante cinco. Ele pode ser retirado quando você quiser e não há contraindicação para adolescentes. Além de prevenir uma gravidez indesejada, tende a diminuir ou até suspender a menstruação. Converse com o ginecologista para saber qual é a melhor opção para você.

Mudanças hormonais podem afetar meu sono

As variações hormonais fazem com que as mulheres tenham mais chances do que os homens de sofrerem de distúrbios do sono, como a insônia e a síndrome das pernas inquietas. São comuns nos dias que antecedem a menstruação, especialmente em mulheres que tenham tensão pré-menstrual grave. Mulheres grávidas, no pós-parto e na menopausa também sofrem com mudanças hormonais mais frequentemente.

É preciso ficar atenta aos distúrbios do sono, pois mulheres que apresentam dificuldade para dormir ou continuar dormindo têm uma qualidade de vida pior. Podem até ter sintomas de depressão e ansiedade. Se você tem dificuldades para dormir, não se automedique, procure ajuda. Converse com o médico sobre o que está sentindo, não sofra sozinha. Ele pode diagnosticar o problema e indicar o melhor tratamento para você.

Meu parceiro pode sentir o DIU durante a relação sexual

O seu parceiro não consegue sentir o dispositivo intrauterino propriamente. Mas, embora não seja comum, ele pode sentir os fios do DIU que ficam para fora do colo do útero. Neste caso, o ginecologista pode cortar mais os fios. Entretanto, é recomendado que eles fiquem, pelo menos, três centímetros para fora do colo do útero.

Essa situação pode quebrar o clima do momento, porém nada que uma boa conversa não resolva! Fale com o seu parceiro e explique o que pode acontecer. Se o desconforto persistir, procure o médico para que ele indique a melhor solução para o problema.

Minha libido vai diminuir com o DIU

Muitos fatores podem influenciar na libido feminina. O estresse no trabalho, na faculdade, o dia a dia atribulado ou até mudanças hormonais. Mas o DIU não é um deles. O dispositivo intrauterino de cobre e o hormonal não têm impacto negativo na saúde sexual e psicológica da mulher e não afetam a libido.

O DIU hormonal age somente onde é inserido, ou seja, dentro do útero. Por meio da liberação de uma dose baixa de progesterona, ele altera a consistência do muco uterino, dificultando a mobilidade dos espermatozoides e a fecundação do óvulo. Já o DIU de cobre libera íons que impedem a locomoção deles dentro do útero, o que dificulta a fertilização. Ambos não têm impacto negativo na libido.

Se você experimentar queda na libido após a inserção de algum destes métodos, converse com o seu ginecologista. Apenas ele poderá identificar a causa e indicar as melhores formas de tratar o problema.

Como minha libido é afetada com o passar dos anos

A libido e o desejo sexual passam por mudanças conforme a mulher envelhece. Isso acontece, principalmente, pelas alterações hormonais que ocorrem nas diferentes fases da vida. Quando a mulher chega à menopausa, por exemplo, o corpo para de produzir estrogênio, o que causa a diminuição na libido.

O uso das pílulas anticoncepcionais também é um fator que afeta a excitação vaginal e a libido. Alguns hormônios liberados por elas podem, por exemplo, diminuir a lubrificação natural da mulher, o que torna o ato sexual doloroso.

Porém, se você ainda não está na menopausa e sente falta de libido, fique atenta. Transtornos mentais, estresse, doenças como a diabetes, dificuldades na hora da relação sexual e até alguns medicamentos podem afetar o desejo sexual. O ideal é procurar um médico para que ele identifique o que está causando o problema e indique o melhor tratamento.

Como impedir que os sintomas da menstruação atrapalhem meu treino

Alguns sintomas comuns do período menstrual, como dores de cabeça, cólicas e indisposição, podem interferir na rotina de treinos das mulheres que praticam exercícios físicos.

Nesses períodos, alguns cuidados especiais e os próprios métodos contraceptivos podem ser decisivos para o bem-estar. Algumas pílulas anticoncepcionais e o DIU hormonal ajudam no controle dos sintomas e podem até interromper a menstruação.

Junto com a prática de exercícios físicos, mudar o seu estilo de vida ajuda a controlar os sintomas. Uma alimentação saudável, incluindo frutas, verduras e legumes nas refeições é muito importante para aliviar esses incômodos. Caso o problema persista, converse com o seu ginecologista para saber qual é o melhor tratamento para o seu caso. Não deixe que o período menstrual interfira no seu exercício físico!

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